segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dica de filme: A Massai Branca.



Assistí a esse filme na semana passada, naqueles dias de retiro...rs
Assistia no notebook mesmo, na cama, depois que a Ane dormia, em capítulos. Mas vou assistí-lo novamente numa tela maior e com maior atenção.
Mesmo assim amei o filme, por isso indico ele para vocês, vale a pena!
É daqueles filmes que te fazem questionar o valor das coisas, no quanto somos diferentes e, ao mesmo tempo, parecidos, e até onde você iria por uma paixão.
É um filme alemão  de 2005, talvez por isso não seja tão famoso, pois não é comercial.
O que me atraiu nele inicialmente foi o fato da história se passar na África, país pelo qual sou fascinada! Mas depois que comecei a assistí-lo o que mais me impressionou realmente foi o fato de se tratar de um filme autobiográfico, ou seja, a história é verídica!
Foi baseado no livro de Corine Hofmann, The white masai (A massai branca), que vendeu milhares de exemplares na Europa. Vou comprar o livro, tenho certeza que ele é melhor que o filme, pois qualquer livro adaptado para o cinema perde um pouco da riqueza de detalhes.
Mas vamos ao filme:
Corine, que no filme se chama Carola está em uma viagem de 15 dias com seu noivo pelo Quênia.
Eles são da Suíça e já estão juntos há dois anos. Corine é bela, culta, independente e moderna.
No último dia que passam na África, durante uma travessia de balsa ela avista Lemalian, um guerreiro Saburu (uma tribo africana), e fica encantada por ele.
Lemalian é mesmo impressionável: é forte, viril, usa as vestes de sua tribo, de cor vermelha e adornos.
Carola abandona o noivo e fica na África, onde vai atrás de Lemalian, sem ao menos saber se ele vai aceitá-la. Ela anda horas de ônibus, naquela poeira, calor, no meio de um povo que não entende.
Depois de alguns dias, Lemalian a encontra e a leva com ele para a tribo, onde passam a viver juntos e se casam.


Dia do casamento de Carola e Lemalian



É o encontro do mundo moderno com o mundo rudimentar. A tribo de Lemalian é semi-nômade, eles vivem das cabras que criam, moram em cabanas muito simples e dormem no chão. Não há conforto nenhum, mesmo assim Carola volta à Suíça para se despedir da família e vender uma loja que possui.
Ela aposta tudo nesse amor, e é correspondida.
Nesse ponto do filme eu me perguntava como alguém consegue se sujeitar àquela vida sem conforto, quase que sem higiene, convivendo com preconceito, doença (ela pegou malária cinco vezes), e todas as dificuldades possíveis. Fiquei me perguntando o quanto EU amava o meu marido, porque me estresso com tão pouco, tolero tão pouco... confesso que sentí vergonha do meu amor...
Outra coisa que me impressionou muito foi a coragem e a fibra de Carola, que apesar de ser uma mulher moderna, se sujeitou a tudo aquilo. Virei sua fã.
Bom, mais do que isso não posso contar, senão perde a graça, agora vocês terão que assistir ao filme pra saber o fim da história.
Espero que gostem.
Caso alguém assista, mande comentário aqui pro blog.
Bjs.


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