segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Outubro Rosa!






Olá meninas, mesmo hoje sendo o último dia de outubro essa postagem ainda é muito pertinente, pois o assunto é sempre muito importante, seja em que época for, e, principalmente para nós, mulheres: trata-se do câncer de mama, que é  o tipo de câncer mais comum entre as mulheres.
Outubro Rosa é um movimento popular que começou nos Estados Unidos e que agora é comemorado no mundo todo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Depois as cidades passaram a se enfeitar com laços rosas e mais adiante a iluminar de rosa prédios, lugares públicos, teatros, pontes, monumentos, etc. Quem não se lembra do Cristo Redentor "rosa" em outubro de 2008?




É isso aí, o assunto é de tal importância que merece ser lembrado, relembrado, chamado à atenção. Quantas mulheres não perdem suas vidas anualmente pro câncer de mama? As estatísticas são assustadoras: são esperados quase 50 mil novos casos por ano, desses quase 12 mil morrerão, a maioria absoluta mulheres, pois embora o câncer de mama também acometa homens, isso é raro, sua vítima preferida é mesmo  a mulher.
 O melhor ataque ainda é a prevenção: não consumir bebidas alcóolicas, controlar o peso e praticar exercícios físicos, dieta pobre em gorduras, evitar o uso prolongado de anticoncepcional oral.
Caso você esteja no grupo de risco, no qual se incluem mulheres com mais de 50 anos, que nunca tiveram filhos ou tiveram tardiamente (depois dos 30), primeira menstruação cedo, menopausa tardia, nunca amamentaram, exposição significativa ao raio x, história própria ou familiar de câncer de mama, isso exige uma atenção maior, com um acompanhamento médico mais de perto, com exames regulares, medicações preventivas e até cirurgia (mastectomia).
O auto exame é muito importante, mas não deve substituir a visita ao ginecologista e a mamografia, que deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos em  mulheres sem histórico familiar de câncer de mama.
Não pense que não pode te acontecer ou que isso está longe de você ou de sua família. Isso pode acontecer a qualquer uma de nós, até com aquelas que não estão no grupo de risco,  mulheres jovens, em fase reprodutiva, como a minha amiga Gaby, minha seguidora mais fiel do blog, que foi quem me pediu essa postagem sobre o Outubro Rosa e me autorizou a contar a sua história.
Conhecí a Gaby quando ela era ainda criança, uma menina magrelinha, de óculos, com cara de inteligente, bem, não é só a cara, ela realmente é inteligente. Era ela, a mãe e o irmão, gente batalhadora! A Gaby cresceu, virou uma mulher, professora, ganhou o mundo, morou no Japão, na Inglaterra, voltou pro Brasil casada com o Barlow (ai, Gaby, me perdoa, não sei o nome dele, só sei que ele é maravilhoso, porque você sempre fala isso...rs) e tiveram gêmeos: Daniel e Victoria.
Em janeiro desse ano Gaby descobriu um caroço dolorido no seio, como estava de viagem marcada, deixou para ver quando voltasse. Voltando, correu pro médico, fez mamografia, que veio com um resultado todo suspeito, mais tarde confirmado pelo médico: carcinoma, eita nome difícil de digerir, hein? Gaby me disse que a sensação que ela teve foi que o chão se abriu e que ela caiu num buraco... Ela estava com 35 anos e os gêmeos 1 ano e  3 meses. Aí o jeito foi fazer a cirurgia: mastectomia total, mas que sorte, o câncer não havia se espalhado! Depois a quimioterapia: caiu cabelo, cílios, sobrancelhas. Mas Gaby é muito pra cima, não se deixa abater, vai fazer a reconstrução da mama com implante de silicone e tira de letra a falta de cabelos e cia com truques que aprendeu fuçando na internet. Agora ela está caminhando para a remissão, que é quando a gente começa a contar os dias, meses, anos sem câncer. Após cinco anos, é considerado cura. Ela ainda faz exames a cada dois meses, mas se sente muito bem. Como ela mesma diz: deu tudo certo!
Pra mim, Gaby é um exemplo de pessoa digna, resiliente, que soube enfrentar a doença, sem se fazer de vítima, de coitada, encarou tudo com coragem e otimimo, e isso fez toda a diferença! Parabéns, amiga!!
Mas nem todas tiveram a sorte que Gaby teve, por isso meninas, informem-se, quanto mais soubermos sobre o assunto, mais fácil fica lidar com ele. Não tenham medo, vamos encarar o perigo de frente.
Espero que esse post tenha servido de alerta pra vocês, caso queiram alguma informação mais detalhada consultem o INCA ou o FEMAMA.
É isso aí.
Bjs.

Um comentário:

  1. Obrigada Nádia!
    Quanto antes diagnosticado, maiores as chances de cura. A batallha é diária.

    Estou emocionada e sem palavras...
    Beijosssssssssssss

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