terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Hugo Cabret


Olá meninas,
na sexta-feira passada fomos ao cinema assistir ao filme "A invenção de Hugo Cabret", aliás, pra quê um nome desse? Poderia ser simplesmente Hugo! 
Já fazia tempo que não ia ao cinema, o último filme a que assistí foi "Harry Potter e o prisioneiro de Askaban". Sim, sou potterfã, já lí todos os livros e assistí a todos os filmes. Amo Harry Potter e a maneira com que J.K.Rowling escreve,não importa o que digam.
Bem, mas voltando ao assunto, escolhemos Hugo porque nos pareceu o melhor que estava passando: 11 indicações ao Oscar e era em 3D. Eu nunca havia assistido a um filme em 3D. Valeu a escolha!
Hugo é um filme lúdico, poético, triste e que nos remete à nossa infância, pois tem vários elementos que povoam o imaginário infantil: a estação de trem, o inspetor, que mais parece um soldadinho de chumbo, o autômato, as locomotivas, o próprio Hugo e sua  amiga Isabelle com suas traquinagens e muito mais! 
Conta a história de um órfão que mora entre as paredes da estação de trem de Paris e ali vive suas aventuras.  Vive a fugir do inspetor e só pensa em consertar um autômato, que é um boneco de metal que escreve.  
Na verdade, o filme faz uma homenagem a George Méliès, o inaugurador da narrativa cinematográfica e dos efeitos especiais. Martin Scorsese, diretor do filme, que, na infância, se deliciava com as criações de Méliès, quis, certamente, mostrar às novas e futuras gerações a importância dele para a indústria cinematográfica!
Ben Kingsley, no papel de George Méliè não surpreende, afinal ele está a altura do papel e até ficou bem parecido com o mesmo. Quem me surpreendeu foi o ator que fez o papel título: Asa Butterfield, impossível não se emocionar com suas dores, sua solidão, sua carência, sua desesperança. Seus olhinhos falavam mais que sua boca. 
A Paris dos anos 30, que serve de fundo ao filme, também é um convite, a fotografia é linda! Valeu-lhe o Oscar.
Acho que grande parte do encanto do filme se deve ao fato de ter sido em 3D, certamente na TV não teria a mesma magia. 
Bom filme, não é daqueles que depois não sai da sua cabeça, mas vale o ingresso. 
Ah, dos 11 Oscar a que concorreu, Hugo levou cinco: Fotografia, Direção de arte, Efeitos visuais, Som e Edição de Som.  
Se tiverem a oportunidade, assistam.
Beijos.

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