domingo, 8 de maio de 2011

Ser mãe...



Eu sempre digo que filho é o melhor e o pior da vida. Eu sei que parece paradoxal, e é mesmo, mas eu explico:
filho é o melhor da vida porque nada, mas nada (me desculpe as feministas e as mulheres que optaram por não serem mães), realiza uma mulher como a maternidade! Ser mãe é cumprir a principal função da mulher na vida, nascemos para isso, é natural!
Sempre que nasce um bebê, nasce uma mãe, pelo menos comigo foi assim. Assim que ví a Ana Lígia, minha filha mais velha, fui tomada instantaneamente por um amor que nunca havia experimentado antes, um amor enorme, que chegava a doer, uma vontade de proteger de tudo, de tomá-la nos braços e impedir todo tipo de dor, de doença, de descuido, de acidente... a partir daquele momento nunca mais tive sossego em minha vida, com filho é assim: ou você tem sossego ou filhos, mas você não tem os dois, são coisas incompatíveis!
Como eu era marinheira de primeira viagem tudo era ENORME para mim, se ela chorava eu chorava também, ficava aflita pensando no motivo daquele choro...claro que com o tempo fui aprendendo a distinguir choro de fome, de sono, de dor, de manha... ainda bem que ela não era chorona!
Mas olhando para trás posso dizer que demos conta do recado, sim, porque o Pai foi muito presente e sempre me ajudou.
E assim foi com a Júlia e é agora com a Ane.
Me guiei pela minha intuição, as vezes errei, outras acertei, mas no balanço geral acho que mais acertei do que errei.
Sou uma mãe muito tonta, tô sempre cuidando delas: cobrindo, alimentando, levando, trazendo, ligando, passando mensagem. Pra mim ser mãe é isso, é fazer de novo, mais uma vez, começar tudo de novo no outro dia, fazer da melhor maneira, fazer com amor, com mérito! Não sei ser diferente.
Cada filho é único, pois cada um tem sua personalidade, seus gostos, seu jeito de ser.
Ainda mais que cada uma está numa fase da vida: a Ana, entrando na vida adulta, já é uma universitária. A Júlia entrando na adolescência e a Ane é praticamente um bebê.
Faço a Ane dormir e então fico esperando a Ana chegar da faculdade, e no dia seguinte, bem cedo, chamo a Júlia pra ir pra escola. Cada uma tem sua solicitação, mas é muito divertido, porque não tem monotonia!
Ser mãe é a parte mais importante de mim! E agora com a Ane acho que me tornei um mãe mais completa, porque posso afirmar que filho adotado e filho natural é a MESMA COISA, daria a minha vida por qualquer uma das 3 sem pensar duas vezes.
Mas quando digo que filho é o pior da vida não estou me referindo ao trabalho que eles dão, isso faz parte do pacote, e nem acho que seja tão trabalhoso assim, embora seja nossa obrigação passar-lhes valores morais, éticos, religiosos, incutir-lhes o caráter, fazer deles cidadãos de bem, o que já não é tão fácil num mundo deturpado como esse em que vivemos, em que o dinheiro vem antes do compromisso com a lealdade e  em que o valor de um ser humano se baseia muito mais pelo que temos do que pelo realmente somos!
Me refiro às mães que perdem seus filhos: aqueles que partem para sempre e deixam um vazio que nunca mais será preenchido, aqueles que escolhem o lado errado, como o submundo do crime e das drogas, aqueles que se encontram encarcerados. Essas mães conheceram as alegrias e as dores de ser mãe, e são verdadeiras sobreviventes! Tenho por elas o maior respeito.
Nesse domingo DIA DAS MÃES quero desejar a todas as mamães toda a felicidade do mundo e dizer aos filhos que amem e respeitem suas mães como elas merecem!
Bom domingo a todos.
Bjs.
Ah, olha aí minha galerinha:
Não são lindas? (Ê mãe coruja!!) Rs...

Eu, com a Ane no colo, Ana e Júlia.


2 comentários:

  1. Eeeeeeeeeeee, que lindaaas!!! =)

    PARABÉNS atrasadooo... ontem não sobrou tempo pra dar uma passadinha aqui.



    bjOO!!

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